Hudson Taylor - Baixista de formação, sociólogo/filósofo de buteco...

sábado, 6 de dezembro de 2008

PODE SER...

Viajo muito. Tanto em terra, quanto na mente.

Fui de São Luís à Fortaleza. Passei por muitas cidades. Vi muitos povos de várias localidades. Todos iguais e também todos diferentes.

Para cada cidade, uma particularidade. Mas apesar desta semelhança ser diferenciada, existe algo em comum no nosense que está instaurado neste Brasil de vários Brasis.

São três horas da tarde de uma quinta-feira muito, muito quente (45°). Estou saindo do Piauí e entrando no Ceará. Por cada cidade que passei, vi uma cena em comum. Pessoas sentadas na porta de suas casas sem nada para fazer. Homens, jovens e adultos, parados. Será que já fizeram seus afazeres diários? Estão desempregados? Sem esperanças? Ou estão esperando o próximo pagamento do BOLSA FAMÍLIA? Querem saber a resposta? Quarta opção.

Eu me sinto desconfortável em ver esta situação. Casas feitas de barro e palhoça, pessoas vivendo num estado de subumanidade incrível, junto de porcos, cachorros, bodes e bois. Se banhando no mesmo alagado que esses bichos. Reclamando da vida... E que vida dura, não?

Não! Não! E não!

Vida boa! Afinal, para quê trabalhar e melhorar de vida? Tem dinheiro caindo do Céu (leia-se Bolsa Família e afins). “Dá pra viver, não preciso me preocupar . O “Seu” Lula dá.” Foi o que ouvi.

Então pensei comigo e com meu Deus: “Porquê murmurais, ó povo brasileiro?” Cada povo tem a ajuda que merece? Ou a ajuda que ele quer para não ter que trabalhar?”

Não estou sendo injusto ou cruel pelas condições que eles encontram (secas e etc..). Eles não querem trabalhar mesmo! Segundo eles, “prá quê trabalhar nesse sol se todo mês vem meu dinheirinho do Lula?”

Não acredito no que ouço, mas ouço.

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